sábado, 23 de março de 2013

Máquina de Escrever - 50


Eu que nunca fui bom em poesia
Te fiz até uma melodia.

Quem sabe, ela não te acorda?
Ou ao menos me anestesia?!

Máquina de escrever - 49


Parece até que amanheci de luto
Mas que bobeira a minha
é que ainda nem amanheceu...

Bom, ninguém morreu,
Meu amor só não é mais meu.
Na verdade, ninguém morreu mesmo,
Pois os corações ainda estão "batendo".

Infelizmente?
No meu caso, talvez.

Acho que só tá tudo devagar,
Parece que o meu mundo parou de girar.
VOCÊ parou de amar.

É, ninguém morreu.
Mas a dor do meu luto,
é o que mais dói.

Do luto meu,
Pelo meu amor que não morreu.

Mas que se foi...

Máquina de escrever - 48


Cheguei a esse ponto: o ponto em que eu cansei. Eu cansei de todas as pessoas que me atrasam, que me iludem, que me enganam. De tudo o que é falso, que é prejudicial, que é inútil. De todos esses “amigos” que só souberam pisar na bola. De tudo que era amigo da boca pra fora. Vou largar isso pra trás, essa tristeza de lado, essa frieza e essa dureza, vou deixar pra trás tudo isso que me faz mal. Vou largar e não vou ligar. Não vou me importar nunca mais. Não vou voltar pra buscar. E eu espero que não me sigam onde eu vou. Onde estou tentando chegar. Num lugar melhor, onde eu possa ser mais feliz. Perto de quem se importa e me queira bem, e me queira de verdade. Um lugar onde eu tenha muitos motivos pra sorrir, mas sorrir por sentir, não pra parecer. Vou pra um lugar onde eu possa crescer, onde nada nem ninguém possa me impedir, me diminuir. Me ressentir. Vou pra um lugar onde eu possa ser melhor, onde as coisas serão mais reais e mais legais. Vou pra um lugar que nem fica longe. É aqui mesmo. Não vou chegar, vou estar. Melhor, maior. Feliz.